Acre paga mais de R$ 1,6 bilhão em impostos no 1º trimestre e valor supera o mesmo período em 2024
Dados são divulgados pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), por meio da plataforma Impostômetro. Entre janeiro e março do ano passado, o valor pago foi mais de 1,5 bilhão, ou seja, 7% a menos que o arrecadado no mesmo período este ano.

Nos três primeiros meses de 2025, os acreanos pagaram mais de R$ 1,6 bilhão em impostos. Isto é o que aponta a plataforma Impostômetro, criada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para acompanhar o volume de arrecadação com impostos em todo o Brasil.
Ao todo, os moradores do estado desembolsaram, entre 1º de janeiro a 31 de março, R$ 1.647.822.732,45 no pagamento de tributos municipais, estaduais e federais.
Em comparação com o primeiro trimestre de 2024, houve um aumento de mais de R$ 125 milhões. No mesmo período do ano anterior, o quantitativo foi de R$ 1.522.334.609,12. Veja abaixo a evolução na quantidade de impostos pagos nos três últimos anos:
A arrecadação do Acre representa 0.16% do total entre todas as unidades da Federação. Neste mesmo período analisado pelo g1, os brasileiros pagaram R$ 1.012.267.553.026,67, o suficiente para comprar mais de 2 bilhões de cestas básicas.
Nas cidades acreanas
Somente em Rio Branco, o valor perfaz a casa dos R$ 60 milhões -- mais especificamente R$ 64.465.498,35. A capital foi a que mais pagou impostos no Acre neste período.
Em todo o ano passado, Rio Branco foi o município acreano onde os acreanos mais pagaram impostos. A capital arrecadou um valor de mais de R$ 231 milhões. Até o período analisado, este ano Rio Branco já pagou o equivalente a 27% do que foi pago em 2024.
Em seguida, aparece Cruzeiro do Sul com mais de R$ 6,8 milhões, Sena Madureira com mais de R$ 2,2 milhões, e Brasiléia com mais de R$ 1,8 milhão. Já a cidade onde houve menos arrecadação em imposto foi em Manoel Urbano, com pouco mais de R$ 17 mil.
Confira o balanço completo dos três últimos meses abaixo:
- Acrelândia: R$ 767.995,01
- Assis Brasil: R$ 768.773,82
- Brasiléia: R$ 1.826.342,88
- Bujari: R$ 158.321,18
- Capixaba: R$ 1.101.159,84
- Cruzeiro do Sul: R$ 6.852.783,21
- Epitaciolândia: R$ 1.391.544,16
- Feijó: R$ 1.845.944,16
- Jordão: R$ 578.830,66
- Mâncio Lima: R$ 530.748,92
- Manoel Urbano: R$ 17.613,03
- Marechal Thaumaturgo: R$ 991.201,98
- Plácido de Castro: R$ 999.658,65
- Porto Acre: R$ 596.718,47
- Porto Walter: R$ 317.822,79
- Rodrigues Alves: R$ 680.689,99
- Rio Branco: R$ 64.465.498,35
- Santa Rosa do Purus: R$ 339.470,60
- Senador Guiomard: R$ 1.504.237,19
- Sena Madureira: R$ 2.271.866,86
- Tarauacá: R$ 1.661.046,03
- Xapuri: R$ 799.359,18
Impostômetro
Criado em 2005, o Impostômetro é uma ferramenta para estimar o valor total de impostos, taxas, contribuições e multas pagas pela população brasileira para a União, estados e municípios. Os números são atualizados em tempo real.
O total pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro. Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando com tributos e também saber o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.
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