Hugo Motta repete gesto e frase de Ulysses Guimarães em posse na Câmara
Deputado paraibano também citou o filme brasileiro "Ainda Estou Aqui" em discurso após vencer a disputa pela Presidência da Casa

Após vencer a disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) repetiu gesto de Ulysses Guimarães (1916-1992) ao erguer exemplar da Constituição de 1988 em seu discurso de posse.
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Eleito no sábado (1º) depois de receber 444 votos dos 513 possíveis, Motta recordou a atuação de Ulysses Guimarães, responsável por promulgar a Constituição Cidadã.
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“Temos muito o que fazer. Antes de tudo, colegas de trabalho e de vida. Eu sei a responsabilidade que me espera. E sei também que ninguém faz nada sozinho. Citando Ulysses, muitos têm maior probabilidade de acertar do que um só”, afirmou o novo presidente da Câmara.
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Na ocasião, Motta também parafraseou trecho do discurso do presidente da Assembleia Nacional Constituinte em 5 de outubro de 1988 ao declarar que tem “ódio e nojo à ditadura”.
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“Estaremos sempre com a democracia, pela democracia e com a democracia. E seus inimigos encontraram no Legislativo uma barreira como sempre encontraram na história”, reiterou o deputado paraibano.
Quem foi Ulysses Guimarães
Ulysses Silveira Guimarães nasceu em 6 de outubro de 1916 em Rio Claro, interior de São Paulo.
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Foi deputado à Constituinte estadual de São Paulo de 1947 pelo Partido Social Democrático (PSD), além de ter exercido 11 mandatos consecutivos como deputado federal, de 1951 a 1992, quando morreu em um acidente aéreo.
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Foi ministro da Indústria e Comércio em 1961, no gabinete do primeiro-ministro Tancredo Neves. Apoiou a deposição do então presidente João Goulart em 1964, mas logo aderiu ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição, cuja Presidência assumiu em 1970, liderando-o até sua extinção.
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Com o fim do bipartidarismo em 1979, fundou o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e foi seu primeiro presidente.
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Em 1973, foi anticandidato à Presidência da República, em oposição ao General Ernesto Geisel, candidato do regime militar.
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Teve forte atuação no movimento das Diretas Já, em meados da década de 1980. À época, sua atuação lhe garantiu o apelido de “Senhor Diretas”.
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Exerceu a Presidência da Câmara dos Deputados em três períodos (1956-1957, 1985-1986 e 1987-1988) e, cumulativamente, da Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988), função na qual promulgou a atual Constituição Federal.
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Candidatou-se à Presidência da República em 1989, mas não obteve sucesso. Morreu em 12 de outubro de 1992, quando o helicóptero que viajava de Angra dos Reis (RJ) para São Paulo caiu em alto-mar. Seu corpo nunca foi encontrado.
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Em 1973, foi anticandidato à Presidência da República, em oposição ao General Ernesto Geisel, candidato do regime militar.
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Teve forte atuação no movimento das Diretas Já, em meados da década de 1980. À época, sua atuação lhe garantiu o apelido de “Senhor Diretas”.
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Exerceu a Presidência da Câmara dos Deputados em três períodos (1956-1957, 1985-1986 e 1987-1988) e, cumulativamente, da Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988), função na qual promulgou a atual Constituição Federal.
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Candidatou-se à Presidência da República em 1989, mas não obteve sucesso. Morreu em 12 de outubro de 1992, quando o helicóptero que viajava de Angra dos Reis (RJ) para São Paulo caiu em alto-mar. Seu corpo nunca foi encontrado.
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Motta fez parte da militância política do MDB, partido o qual foi filiado por mais de uma década. Em 2018, no entanto, deixou a sigla para se juntar ao Republicanos, à época chamado de Partido Republicano Brasileiro (PRB).
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Ao derrotar Marcel van Hattem (Novo-RS) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), Motta levou o Republicanos à Presidência da Câmara pela primeira vez na história do partido.
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Com informações de Maria Clara Matos e da Agência Câmara
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